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Você sabia que o nome dado ao segmento de colecionador de carros antigos é Antigomobilismo? Vamos mostrar o que você precisa saber sobre esse hobby.

Qual o sentimento que faz uma pessoa querer ter esse hobby de Antigomobilismo? Nostalgia? Querer voltar a uma época? Reviver momentos com alguém especial? Status? Paixão por modelos que não são mais fabricados? Talvez seja um pouco de todas essas perguntas. Ou a soma de todas essas perguntas ainda não consigam chegar nem perto do sentimento de ser um Antigomobilista. Podemos afirmar com toda a certeza de que os automóveis fazem parte da memória afetiva das pessoas.

Imagem: Divulgação | Antigomobilismo
Imagem: Divulgação | Antigomobilismo

Por isso, em comemoração ao Dia do Automóvel, vamos falar sobre e contar algumas histórias, sobre este hobby nada barato, com muita paixão e que faz parte da vida de muitos brasileiros.

Como funciona o Antigomobilismo.

Antigomobilismo é o nome dado a esse segmento de colecionar carros antigos. E para ser um colecionador de carros antigos requer uma série de regras e custos. Alguns modelos acabam saindo extremamente caros por isso é conhecido como um hobby extremamente caro. Principalmente porque carros antigos são comprados de três maneiras: vendas diretas entre colecionadores, leilões ou importação.

A primeira coisa a ser feita é colecionar o carro que você quer comprar. O segundo passo é a pesquisa dos preços no mercado. Os valores de mercado são ditados por vendedores especializados em carros antigos. Uma ótima dica é frequentar leilões, porque lá você vai aprender a ter uma noção de preço do modelo desejado e o quanto uma pessoa está disposta para pagar em um carro. O último passo é a negociação.

Imagem: Divulgação | Antigomobilismo
Imagem: Divulgação | Antigomobilismo

Dicas para quem quer começar a colecionar carros antigos

Se você está começando, ou tem interesse em começar a colecionar carros antigos, é muito importante que você comece a estudar bastante sobre os modelos e esse tipo de mercado, frequentar exposições, eventos e os já citados leilões.

Algumas dicas essenciais que acabam passando batido:

• Não compre o primeiro modelo que apareça na sua frente, pesquise muito antes de tomar qualquer decisão.

• Comece com um modelo mais simples, de preferência nacional, os modelos nacionais possuem uma demanda maior de mercado. Dessa forma, você vai entendendo melhor como funciona na prática como esse nicho funciona.

• Lembre-se o veículo é um investimento. Não compre já pensando em fazer restauração, alguns modelos acabam se desvalorizando e perdendo muito valor dentro do nicho de carros antigos, caso você troque as peças.

• Confira se o veículo não foi modificado, se não foi batido e se não possui problemas com fiscalização.

Para você se inspirar

Rodrigo Prata, Supervisor de planejamento & inteligência de vendas da Disal, colecionador de carros antigos, conta que paixão por antigomobilismo chegou tarde em sua vida.

A paixão de Rodrigo Prata, começou totalmente por acaso em um passeio de final de semana.

Rodrigo Prata e seu Maverick 1975 | Foto tirada durante o evento Pau na Mula
Rodrigo Prata e seu Ford Maverick 1975 | foto tirada durante o evento Pau na Mula

“Como começou essa paixão pelo Antigomobilismo?”

Na verdade, eu nunca tive paixão por carro nenhum, não ligava pra carro. A minha visão, o carro, era somente um meio de transporte. Até que um dia, a uns 10 anos atrás, eu vi um senhor saindo de uma garagem com um carro de 1969, e parecia que ele tinha acabado de sair da concessionária. O carro brilhava, era a coisa mais bonita. Foi nesse dia que me chamou a atenção o carro antigo. Meus olhos brilharam. O carro do senhor era um Chevrolet Camaro 69, achei o carro sensacional. Nunca tinha reparado em nenhum carro daquele jeito. Por essa paixão nesse carro, comecei a pesquisar carros antigos até chegar no meu gosto, que foi o Maverick 1975. A partir desse momento eu fiquei de 6 meses a um ano procurando um Maverick pra comprar. Foi aí que descobri o quanto era difícil comprar um carro antigo. Nessa pesquisa cheguei a ver mais ou menos uns 15 carros, viajar para outros estados, antes de comprar o meu. Nesse período contei com a ajuda de um grande amigo meu, Alexandre, que tem uma Chevrolet Bel Air 1954, então ele já conhecia bastante desse meio, me deu muitas dicas. Fiz algumas amizades só nessas de procuras, até que depois de um ano eu finalmente comprei o carro. Eu comprei o carro já com a negociação da reforma. Então já fizemos a pintura, estofamento, ar-condicionado da época… Então foi reformado o carro do zero de quando eu comprei. O tempo de reforma do meu carro demorou 3 anos. Depois foram mais 2 anos só para conseguir resolver a questão do emplacamento, tirar a placa amarela e colocar a placa preta. Então desde a compra do carro até eu poder dar a primeira voltinha com ele, foram 5 anos. Nesses 5 anos eu só conseguia ir lá olhar o carro.

Rodrigo Prata e seu Maverick 1975
Ford Maverick 1975

“Já teve outros modelos?”

Eu tive outros modelos, mas esse meu outro carro veio nesse intervalo desses 5 anos. Porque o Maverick não ficava pronto e eu queria muito um carro antigo. E para ter um carro temporário eu comprei um Opala 1974. Então eu comprei um Opala só para ter o prazer de dirigir um carro antigo, enquanto eu não podia estar utilizando o Maverick. Eu fiquei com o Opala, mais ou menos uns 2 anos, e depois desses 2 anos eu acabei vendendo o Opala e ficando apenas com o Maverick. Porque manter dois carros antigo exige muito tempo e dedicação.

Rodrigo Prata e seu Opala 1974
Rodrigo Prata e seu Chevrolet Opala 1974

“O porquê um Maverick 1975?”

O primeiro ponto que me fez escolher o Maverick foi o design dele, o design Muscle Car na linha do Camaro 1969 ou Mustang 1969, que eu julgo ser os dois carros mais icônicos de todos. Então ele é o carro mais Muscle Car brasileiro. Então esse design mais robusto foi o primeiro ponto que mais me chamou a atenção. E o segundo ponto, porque é um carro de manutenção barata e fácil de encontrar peças por ser uma produção nacional, então isso contou também.

Rodrigo Prata e seu Maverick 1975
Ford Maverick 1975 | Foto tirada em frente ao prédio da Disal

Quais os maiores desafios que você encontrou nesse hobby?

O maior problema de todos, é o prazo. Você pega um carro para reformar ele inteiro, os funileiros, os restauradores demoram uma vida para te entregar o carro. Como eu mencionei o meu demorou 3 anos para ficar pronto. Dava para ser feito esse serviço mais rápido. Meu maior problema foi esse prazo para reformar.
O outro grande desafio que todo dono de carro antigo tem é encontra um excelente profissional, que ele confie e cobre um preço justo. Existem muitos profissionais ruins no mercado, a maioria dos bons profissionais cobram valores exorbitantes. Esses valores podem chegar até a 5 vezes o valor de um carro normal, o que também não é justo. Nosso maior desafio é encontrar esse bom profissional de confiança. Existem até memes e piadas na internet que dizem que você se torna até amigo do mecânico, de tanto que você leva o carro. Porque ou o carro quebra ou você quer fazer alguma melhoria. Então ter um bom mecânico para fazer a manutenção, um bom eletricista, um bom funileiro e um bom profissional de ar-condicionado, então são 4 profissionais de áreas diferentes que você tem que ter e que você confie em cada um.

Rodrigo Prata e seu Chevrolet Maverick 1975
Interior do Ford Maverick 1975

“Qual a dica que você daria para a pessoa que está querendo entrar nesse mundo dos carros antigos?”

Primeira dica é: Comece para ontem! Porque vale muito a pena. É uma coisa que é até difícil de explicar para as pessoas que não tem essa paixão. É tão legal, que você sente uma felicidade só de olhar para o carro, parece até besteira, mas eu abro a porta da minha casa e só de olhar para ele eu já me sinto feliz. Eu sinto um prazer gigantesco de dirigir ele, assim mesmo, sem direção hidráulica, pesadão. Às vezes eu pego um final de semana, mesmo sem viajar, só dirigindo aqui pela cidade São Paulo mesmo, eu dirijo mais de 3 horas o carro. 3 horas dirigindo, escutando o ronco do motor. É um prazer imensurável. Minha primeira dica é essa, começa logo, porque vai valer a pena cada segundo. E a segunda dica é, gaste sem medo, porque se você não gastar agora você vai gastar mais pra frente. Coloque sempre a melhor peça, faça sempre a melhor escolha, a melhor opção, gaste sem medo porque vai valer cada centavo.

Rodrigo Prata e seu Chevrolet Maverick 1975
Ford Maverick 1975

Para finalizar. Você tem algum modelo que é o seu sonho?

Hoje, eu sou extremamente satisfeito e feliz com o meu Maverick, não venderia ele. Eu acho talvez um carro que eu admiro muito é o Mustang 1969, mas estamos falando de um carro de mais de meio milhão de reais. Se eu tivesse uma condição financeira muito melhor seria ele. E mesmo assim eu não venderia o meu Maverick, eu tenho um apego por ele, por tudo o que eu passei, por toda a história que eu tive com ele, eu gosto muito dele. Na minha visão ele é o meu carro perfeito.

Ford Mustang 1969
Ford Mustang 1969

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